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Como construir confiança
mesmo que você já tenha perdido...

Faaaala pessoal! tudo certo?
Nessa edição irei abordar sobre como podemos construir um ambiente de confiança no nosso trabalho e consequentemente inspirar as pessoas ao nosso redor.
Um tema super importante, principalmente para líderes ou pessoas que querem seguir na trilha de liderança.
Bora ao texto!
Liderar sempre esteve presente na minha vida, desde pequeno.
Eu era o coleguinha que organizava as brincadeiras, fui representante de classe na escola e na universidade era super engajado nos projetos.
Essa jornada de vida, me fez de forma até natural, entender o que é liderar.
Eu fui desenvolvendo habilidades de forma inconsciente e que me ajudam até hoje a construir um ambiente de confiança.
Mas sempre me incomodava o fato de parecer muito abstrato tudo que eu fazia.
Eu sentia falta de encontrar uma teoria sobre geração de confiança.
Foi aí que descobrir uma palestra de uma professora da Escola de Negócios de Harvard, chamada Frances Frei.
Ela explica que a construção de confiança em times é baseada em um triângulo onde os vértices são: autenticidade, lógica e empatia.

Autencidade é a nossa capacidade de mostrar que somos únicos, que temos nosso próprio estilo.
Empatia é a capacidade de entender como as outras pessoas sentem e nos preocuparmos, genuinamente, com elas.
Lógica é a nossa capacidade de apresentar e defender um raciocínio, mostrando que somos capazes de executá-lo.
Autenticidade
Eu experimento o verdadeiro você.
Lógica
Eu sei que você pode fazer isso. Seu raciocínio é sólido.
Empatia
Eu acredito que você se preocupa comigo e com o meu sucesso.
Vamos agora, entender como mandar bem em cada um dos vértices desse triângulo.
Empatia
Eu sei que empatia pode parecer nebuloso, mas é porque as pessoas costumam olhar para empatia em uma perspectiva mais complexa.
Para facilitar, simplifique que o contrário de empatia é "distração”.
Evitar distração com as pessoas do seu time é mais fácil do que ser empático.
Parece mais fácil né!?
Não adianta querer ser super empático com o seu time se você em uma reunião fica mexendo no celular.
Não adianta querer entender todos os sentimentos na perspectiva do seu colega, se você não faz nem um 1:1 (reunião individual) para entender como seu liderado está indo.
Nesse exato momento, com certeza, você tem alguém do seu time que está “esquecido", que você não consegue gastar tempo. Provavelmente é essa pessoa que considera sua empatia mais baixa.
Olhar para seus liderados refletindo quem precisa de mais atenção é um bom caminho.
E em momentos individuais, doar 100% do seu tempo e atenção para aquela conversa já vai melhorar demais seu processo de construção de confiança.
O nível superior, nesse caso, é começar a entender a perspectiva do seu liderado, sobre aquilo que você deseja comunicar. Exercitar pensar e sentir como ele.
Quando o liderado entende que você realmente se preocupa com ele e com o sucesso dele, o seu pilar de empatia está em um excelente nível.
Lógica
Construção de confiança passa por você defender suas ideias de forma lógica e inspiradora.
Quando você faz isso, você deixa as pessoas mais seguras que estão sendo conduzidas na direção correta.
Mas não adianta apenas falar bonito.
Os serem humanos gostam de entender os “porquês”.
Sabendo disso, você precisa:
1) Construir um raciocínio lógico
2) Comunicar seu raciocínio lógico de uma maneira interessante
Construir raciocínio lógico é mais difícil de desenvolver.
Quem é da área de exatas, estudou engenharia, costuma ter mais facilidade aqui.
Se você é ruim nisso, não vejo problema em fazer aqueles cursos preparatórios para provas de GMAT, por exemplo.
Mas, crie pelo menos, uma lógica de causa e consequência quando for defender ideias.
Comece trazendo um contexto sobre o problema ou situação, mostre dados que provem seu ponto de vista e por fim pense nos impactos que a sua proposição gera.
A ideia é conseguir provar seu projeto ou a mudança que você quer fazer, por meio de evidências e trazer os impactos que ela gera.
Tudo isso de maneira concisa e objetiva.
Tenta gerar aquela ideia de: “humm… faz muito sentido isso", na audiência que está te ouvindo.
O segundo passo é saber "vender” sua ideia. Saber comunicar.
Aqui entra o bom e velho storytelling.
Sobre esse assunto, existe uma dica simples e matadora, que faz total diferença:
Não tente usar storytelling se você não é bom nisso.

Eu acredito qu você achou que eu ia te ensinar storytelling, mas não.
Não é o momento.
A verdade é que é melhor você tentar não usar quando você não domina minimamente.
Tentar conduzir uma audiência em torno de uma história para no fim explicar o que você quer pode ser cansativo e chato.
Você pode ser enterrompido várias vezes e ainda podem roubar sua ideia.
É mais fácil você falar seu ponto e depois mostrar bons argumentos.
Nesse vídeo abaixo a professora Frances aprofundo nessa questão de lógica de comunicação.
Autenticidade
Aqui não tem muito pra onde fugir.
A dica é ser você mesmo.
Só que isso pode parecer simplista demais.
Por que a gente sabe que na real, não dá pra ser 100% quem a gente é né!?
E eu realmente acho que esse negócio de ser 100% quem você é, no trabalho, não funciona.
Mas o ponto aqui é saber criar o seu estilo.
Seu estilo de comunicar, de interagir e principalmente de liderar.
A gente costuma olhar para outros líderes e querer repetir o que eles fazem.
É comum as pessoas que tem chefes mais duros e firmes, quererem agir da mesma forma, mas acabam pesando na mão.
Outra dica é quando for comunicar com o time, preste menos atenção no que acha que os outros querem ouvir de você.
Concentre mais atenção no que o seu Eu autêntico tem a dizer.
Entender o que os outros querem ouvir é importante mas isso não pode silenciar sua voz interior.
Você tem que ter confiança que precisa falar o que sente e da forma como acredita.
Isso vai trazer a autenticidade que todos querem perceber em você e que é parte fundamental na construção de confiança.
e quando perdemos a confiança do time…
Em algum momento na nossa carreira como líderes, podemos sentir que perdemos a confiança do time.
Quando isso acontece, quer dizer, que um ou mais vértices desse triângulo ficou desbalanceado.
Ou perdemos empatia, ou perdemos autenticidade ou perdemos capacidade lógica de argumentar nossas ideias.
Por experiência prática, a parte mais fácil de perder é a empatia.
Autenticidade, uma vez que temos, nos basta policiar e entender se não estamos deixando de ser quem a gente é.
Capacidade lógica também necessita vigilância e nos momentos certos temos que nos preparar ainda mais para expressar uma ideia.
A dica aqui é não ser impulsivo!
É melhor planejar o que precisa ser dito do que correr e falar mal feito.
Agora, empatia é mais fácil desequilibrar, porque simplesmente, deixamos de nos preocupar com as pessoas e gastar tempo com elas.
E como temos várias pessoas, é natural que nossa atenção mude e acabamos “esquecendo” de alguns indivíduos.
É nesse momento que eles se sentem abandonados e que não nos preocupamos com eles.
Fique atento a piadinhas e brincadeira das pessoas como:
“Nossa, faz tempo que não aparece"
“Você não gosta mais da gente!? “
Esse tipo de brincadeira, pode esconder muita coisa por trás.
E realmente, pode ascender uma luz que você está distante das pessoas.
Nesses momentos de perda de confiança, devemos lembrar de uma simples questão: vulnerabilidade.
Mostrar vulnerabilidade é uma super arma para construção de confiança!
Isso acontece pois ela promove empatia e autenticidade, dois elementos fundamentais que já citamos aqui.
Percebe que você consegue usar uma crise de confiança para reconstruir confiança?
No famoso TEDx abaixo, Brene Brow aborda sobre isso com profundidade.
Espero que essa edição tenha gerado insights valiosos e aplicáveis.
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Nos encontramos na semana que vem!
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Experiências que já tive com mentorados:
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- Ajuda com inseguranças e fraquezas profissionais (líderes e não líderes)
- Ajuda para liderar pessoas e melhorar gestão